Cidade das Cinzas, segundo livro da série Instrumentos Mortais, tem uma história de tirar o fôlego. Cidade dos Ossos, o primeiro, tinha toda aquela magia de descoberta, cheio de tensão e segredos sendo revelados. Não esse livro. É bem mais que isso já que, agora, o mal não só está por perto – está querendo briga. Tensão é coisa para mundanos; Cidade das Cinzas tem um quê de desmoronamento, coisa que só li até agora na série Harry Potter. Sabe quando Voldemort planeja matar todo mundo porque acha que o governo bruxo é uma porcaria? Bem por aí.
Mas, apesar de não serem bruxos (não todos hihi Magnus, te adoro!), os personagens de Cassandra Clare são repletos de magia, até literalmente falando. Jace é um personagem ácido, irritável, perigoso e, ao mesmo tempo, exala carisma e adoração; Clary não é uma protagonista boboca, mas às vezes gostaria que fosse mais ágil e corajosa(CONCORDO!). As descobertas de seus poderes vão dar um outro brilho pra personagem, já que ela é, de qualquer jeito, ótima no que Cassandra queria. Simon é genial, inclusive depois que virou vampiro. Ah, ops… (não é um grande spoiler, não se preocupe!) OMG, eu achei um ENORME spoiler!
Passei o livro todo desejando que Clary descobrisse logo que o final do livro Cidade dos Ossos seja uma mentira deslavada. Não-pode-ser-verdade. Fico buscando nas entrelinhas alguma coisa pra mudar a corrente, para parar o abismo que isso criou na minha cabeça. E Cassandra Clare tem uma escrita tão gostosa, tão fácil que é impossível não sentir o que eles sentem. Você se debate junto!
Então é o seguinte, guerra está pra ser declarada, mundanos. Todo mundo corre perigo, já que Valentin busca suas forças armadas em demônios há muito tempo extintos no inferno; e tem o ritual. Tudo pelo objetivo de sempre: tirar quem está no poder porque, na opinião dele, está fazendo tudo errado. Nem que pra isso tenha que matar o próprio filho. Aliás, nem que tenha que matar inclusive toda sua família. Jace não está satisfeito com isso. Mas também não é um mártir: não tem aquela coisa de “fica do meu lado que salvo seus amigos”. Ele brande logo “fico contra você e ainda salvo meus amigos, fechado?”. Tentando se livrar da idéia de que seu pai quer destruir tudo que conhece, Jace entra em um profundo desgosto – que acaba chamando atenção demais e o coloca em perigo. Será que ele seria capaz de ser uma arma contra os Caçadores de Sombras? Que segredos Valentin esconde da criação dele e de Clary, uma vez que os dois começam a se mostrar… bem… mais poderosos?
Uma batalha é iminente e todo mundo precisa ficar unido. Ouviu mundano? Vocês, lobisomens, vampiros, bruxos, Caçadores de Sombras e, se Deus quiser, as Fadas.
Com aquele típico final que não diz nada dizendo tudo, Cidade das Cinzas é palco de uma destruição em massa que pode acabar não dando em nada. Entende?
Acho que Cassandra Clare ficou muito brava quando Rick Riordan lançou uma batalha em um navio em alto mar com alguns demônios (^-^), já que foi a única coisa que consegui me lembrar enquanto isso também acontecia em seu livro. Mas tudo bem! Mesmo que Valentin tenha cara de Lucius Malfoy (Eu acho que ele é mais um Voldemort mesmo...) e Luke seja, em suma um perfeito Lupin (Com certeza!), a série Instrumentos Mortais está no meu topo de próximas leituras, se a Galera Record ajudar, e já se tornou uma preferida.
Mágico, sexy, poderoso, brilhante e arriscado. Não, não estou falando só de Jace Wayland. Uhum, ele é realmente brilhante *-*
MEU DEUS! O JACE E A CLARY SÃO IRMÃOS!! Eu meio que gostei disso, a Clary vai poder ficar com o Simom!
P.S: Resenha por Babi Dewet. Partes em vermelho são os meus comentários.
Até mais pessoal!
Até mais pessoal!
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